"O PÃO nunca pensou em vir a ser Eucaristia. Mas, uma vez consagrado, ele é.
uma vez "consagrados" pelo Senhor, sem deixar de o que eramos, começamos a ser o que somos.
Saber disso e assumir este fato faz uma enorme diferença."
Estas palavras foram tiradas do livro interno dos membros da canção nova, sobre a identidade deles.
Me chamou a atenção quando li, pois trás uma questão que muitas vezes não levamos em conta.
Geralmente se pensa que quando alguém faz uma consagração de sua vida, através dos Votos ou de uma ordenação, pensa-se que a partir daquele momento tudo mudou na vida daquele que se consagra.
E a fala deixa claro que começamos a ser o que somos, sem deixar o que eramos. Nós não podemos mudar o que fizemos de nossa vida no passado, mas podemos dar um novo rumo para ela apartir do presente, a partir do agora.
mas não se muda da noite para o dia, é preciso fazer um itinerário, por-se a caminho e dar os passos, um de cada vez.
Lembro que quando estavamos no noviciado o nosso mestre Pe. Antonio Villar, hoje bispo, nos disse que era muito mais fácil ser santo mártir, por dar a vida de uma vez por toda para Cristo, do que santo diáriamente e ter que renovar a cada dia este desejo de ser santo.
Começamos a ser santos, a trilhar o caminho de santidade mas, sem deixar-mos de ser pecadores. A medida que vamos sendo uma coisa começamos a nos afastar do que eramos.
Creio que podemos cahamr isso de itinerário vocacional que vem acompanhado de um processo de discernimento diário.
Outro aspecto que chama a atenção é que o pão que se torna Eucaristia não muda sua aparencia, aparentemente ele continua sendo pão, mas ele muda a sua essencia.
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