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quarta-feira, 11 de maio de 2011

SEM DEIXAR DE SER O QUE ERAMOS, COMEÇAMOS A SER O QUE SOMOS!

"O PÃO nunca pensou em vir a ser Eucaristia. Mas, uma vez consagrado, ele é.
uma vez "consagrados" pelo Senhor, sem deixar de o que eramos, começamos a ser o que somos.

Saber disso e assumir este fato faz uma enorme diferença."

Estas palavras foram tiradas do livro interno dos membros da canção nova, sobre a identidade deles.

Me chamou a atenção quando li, pois trás uma questão que muitas vezes não levamos em conta.

Geralmente se pensa que quando alguém faz uma consagração de sua vida, através dos Votos ou de uma ordenação, pensa-se que a partir daquele momento tudo mudou na vida daquele que se consagra.
E a fala deixa claro que começamos a ser o que somos, sem deixar o que eramos. Nós não podemos mudar o que fizemos de nossa vida no passado, mas podemos dar um novo rumo para ela apartir do presente, a partir do agora.

mas não se muda da noite para o dia, é preciso fazer um itinerário, por-se a caminho e dar os passos, um de cada vez.

Lembro que quando estavamos no noviciado o nosso mestre Pe. Antonio Villar, hoje bispo, nos disse que era muito mais fácil ser santo mártir, por dar a vida de uma vez por toda para Cristo, do que santo diáriamente e ter que renovar a cada dia este desejo de ser santo.


Começamos a ser santos, a trilhar o caminho de santidade mas, sem deixar-mos de ser pecadores. A medida que vamos sendo uma coisa começamos a nos afastar do que eramos.

Creio que podemos cahamr isso de itinerário vocacional que vem acompanhado de um processo de discernimento diário.

Outro aspecto que chama a atenção é que o pão que se torna Eucaristia não muda sua aparencia, aparentemente ele continua sendo pão, mas ele muda a sua essencia.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Oração de um jovem amigo




Deus me deixe viver mais, eu quero sentir algumas coisas ainda, e quando me levar, me leve rápido: a dor não é um gosto que quero saborear. Deus abra meus olhos para que eu encontre os olhos do meu amor no meio dessa multidão: o amor é um gosto que ainda pretendo saborear. Deus me faça sóbrio, para encorajar meu filho a sonhar, me faça forte, para vê-lo triste e não chorar, me faça mais forte ainda para corrigi-lo quando errar, sem ter pena: pena é um gosto repugnante que não quero sentir.
Deus me faça humano para que eu sinta ódio, mas mais humano para conseguir perdoar meu inimigo, e sorrir para ele, ah sorrir é tão difícil quando um nó na garganta nos amarga o paladar. Pai me faça te encontrar, porque ainda não te encontrei em momentos bons, só quando preciso de ajuda, e isso é repugnante. Pai me deixe ter amigos em que confie, e me faça melhor amigo de alguém especial, eu quero ser um protetor e me sentir protegido... Pai me mostre o caminho porque sozinho acho que não vou muito longe; longo e tortuoso, ele me assusta e me desencoraja a continuar, mas eu quero, eu vou, eu posso, porque o senhor me faz vivo, abre meus olhos, me faz amar, me faz perdoar, me faz sorrir mesmo com gosto amargo na boca, me guia, segurando minhas mãos e sorrindo pra mim, com ar sereno e misterioso, e não diz nada, porque não precisa. Olhos e silencio são tudo, muito mais que o mundo todo dentro de mim.

Disponível em: http://iagostrauxsin.blogspot.com/