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terça-feira, 7 de junho de 2011

Um anseio

Em 2009 visitando um cemitério em Porto Alegre, enquanto tinhamos aula de estética me deparei com um tumulo de jovem Chamado LELE que faleceu em 13/07/89.
Neste tumulo havia um epitáfio que segundo o professor, que conhece a família deste jovem,fora escrita pelo jovem dias antes de morrer num acidente de carro.

Peguei uma folha e copiei a mensagem e segue abaixo. Não sei muito bem porque, mas a mensagem mexeu comigo.


"Eu não tenho idéia para onde estou indo,
não vejo estrada à minha frente.
Não posso saber, com certeza, aonde ela irá terminar.
Nem eu me conheço perfeitamente, e o fato de pensar que estou seguindo Vossa vontade não significa que o esteja. Mas creio que sim, creio que o desejo de agradar-vos realmente Vos agrada.
Espero ter este desejo em tudo que faço.
Espero nada fazer fora deste desejo, e sei que, se eu fizer, Vós me conduzireis ao caminho certo, mesmo que no momento eu o ignore, portanto, confiarei em vós sempre e, ainda que pareça estar perdido e na sombra da morte, não terei medo, porque sei que nas minhas provações nunca me abandonareis sozinho."

quarta-feira, 11 de maio de 2011

SEM DEIXAR DE SER O QUE ERAMOS, COMEÇAMOS A SER O QUE SOMOS!

"O PÃO nunca pensou em vir a ser Eucaristia. Mas, uma vez consagrado, ele é.
uma vez "consagrados" pelo Senhor, sem deixar de o que eramos, começamos a ser o que somos.

Saber disso e assumir este fato faz uma enorme diferença."

Estas palavras foram tiradas do livro interno dos membros da canção nova, sobre a identidade deles.

Me chamou a atenção quando li, pois trás uma questão que muitas vezes não levamos em conta.

Geralmente se pensa que quando alguém faz uma consagração de sua vida, através dos Votos ou de uma ordenação, pensa-se que a partir daquele momento tudo mudou na vida daquele que se consagra.
E a fala deixa claro que começamos a ser o que somos, sem deixar o que eramos. Nós não podemos mudar o que fizemos de nossa vida no passado, mas podemos dar um novo rumo para ela apartir do presente, a partir do agora.

mas não se muda da noite para o dia, é preciso fazer um itinerário, por-se a caminho e dar os passos, um de cada vez.

Lembro que quando estavamos no noviciado o nosso mestre Pe. Antonio Villar, hoje bispo, nos disse que era muito mais fácil ser santo mártir, por dar a vida de uma vez por toda para Cristo, do que santo diáriamente e ter que renovar a cada dia este desejo de ser santo.


Começamos a ser santos, a trilhar o caminho de santidade mas, sem deixar-mos de ser pecadores. A medida que vamos sendo uma coisa começamos a nos afastar do que eramos.

Creio que podemos cahamr isso de itinerário vocacional que vem acompanhado de um processo de discernimento diário.

Outro aspecto que chama a atenção é que o pão que se torna Eucaristia não muda sua aparencia, aparentemente ele continua sendo pão, mas ele muda a sua essencia.